novembro 09, 2011

blowing in the wind


Oi! Eu não estou exatamente com ânimos pra escrever, mas preciso postar algo logo antes que eu perca a vontade de ter blog.. e além disso, estava pensando coisas legais - ou nem tanto.
Eu não sei por que - talvez seja o humor que já estava abalado, ou uma reação meio atrasada -, mas me peguei pensando no mundo. Ok, pra ser mais específica, eu estava pensando no que o jovem, ou simplesmente a massa popular, se tornou hoje.
Eu não sou dessas pessoas que fica falando sobre revoluções, política, e criticando o tal "sistema". Não tenho paciência pra isso, sinto que a conversa sempre perde o rumo - e a noção. Também não sou uma daquelas pessoas jovens com discurso comunista, camiseta de Che Guevara (se bem que esse Che...) e etc. Sei muito bem que não viveria sem um pequeno consumismo e todos outros benefícios que o pobre e mau visto capitalismo tem.
De qualquer maneira, estava pensando sobre juventude. Afinal, o que aconteceu com ela?
Há menos de cinquenta anos haviam centenas nas ruas, tentando distribuir amor por aí.. quem liga se boa parte na verdade tomava banho todos os dias
e só queria encher o saco dos pais e dos outros "adultos" da época? Eles estavam representando o amor entre os seres humanos. Mesmo com grandes cargas de drogas, conseguiam manter a palavra paz na ponta da língua.
E não é só isso; jovens que não queriam apenas sentar e fazer o sinal do paz e amor enquanto alguém improvisa Creedence no violão desafinado saiam às ruas e marchavam por diretas, e já!, protestavam e tinham força nas vozes.
Onde foram parar as vozes?
O revolucionário que deveria viver dentro de cada jovem - mesmo que morra com essa porcaria de "maturidade" - está ficando cada vez menor. E os poucos que ainda têm essa força não sabem pelo que lutar. Lutam pelo direito de usar drogas, não pelo fim da violência; lutam pela melhoria da educação, mas pela sua, não a do outro. Pelo menos é o que eu vejo.
O mundo sofre de fome, de violência, de abandono. E ninguém liga.
"How many times can a man turn his head, pretend that he just doesn't see?"


2 comentários:

  1. "E os poucos que ainda têm essa força não sabem pelo que lutar. Lutam pelo direito de usar drogas, não pelo fim da violência; lutam pela melhoria da educação, mas pela sua, não a do outro."

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  2. Genial, se todumundo parasse pra pensar mais nisso...

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